Em se tratando de grandes personalidades da cultura, especialmente aquelas com obras extensas, profundas e com muitas ramificações, um texto em forma de diálogo, com um mediador sensível e conhecedor da obra do interlocutor, torna-se uma grande porta aberta para se compreender seus pensamentos e importância. É este, precisamente, o caso deste livro, que descortina e ilumina a obra de Vladimir Jankélévitch ao trazer o diáfano, o transitório e o precário das coisas e dos homens, em sua filosofia plena de música e poesia, dirigido por Béatrice Berlowitz, discípula dileta, ao que se soma um estudo introdutório ao pensamento do filósofo pelo seu tradutor e estudioso, Clóvis Gontijo.