Bioética e Biodireito são ordens normativas e, portanto, têm caráter prescritivo.
Diferenciam-se quanto à forma de abordagem e na força cogente.
Essa advertência é importante para justificarmos a proposta do livro que ora é
apresentado a todos em sua segunda edição: o Biodireito possui um procedimento
dogmático sem prescindir, no entanto, da zetética, que fornece fundamentos e bases
valorativas ao sistema dogmático; e a Bioética traz questionamentos abertos e
transdisciplinares, partindo de premissas provisórias e precárias.
Como dito na apresentação da primeira edição, cada capítulo da obra tem, em
parceria, estudiosos da área jurídica e das ciências da saúde que, juntos, fazem uma
abordagem bioética e biojurídica sobre casos e situações importantes, em diferentes
países, acerca do direito à morte digna.
Nessa segunda edição, dois novos capítulos foram incorporados. Um que aborda
a morte digna na Irlanda, pelo caso Marie Fleming e o outro, que se debruça sobre
a vida e a morte de Jahi McMath, nos Estados Unidos da América.
É tempo de pensarmos na morte com o olhar na biografia de cada pessoa humana.
Esse livro, por meio dos seus capítulos, tem o objetivo de trazer uma reflexão
séria e responsável sobre os limites da Ciência, o papel do Direito e, como viabilizar,
juntos, um bom fim a todos.