"Um poeta que é dos maiores que o Brasil possui atualmente." — FAUSTO CUNHA"Uma autêntica e altíssima vocação poética." — IVAN JUNQUEIRA"Grande poeta, dos mais importantes de sua geração." — JOSUÉ MONTELLO"Poeta maior da língua portuguesa." — JOSÉ JORGE LETRIAElegias serenas – assim se poderia chamar esta coletânea de poemas de Alberto da Costa e Silva. É à "solitária filiação elegíaca" de muitos de seus versos que Ivan Junqueira atribui a posição singular de seu autor entre os poetas brasileiros contemporâneos, um poeta "dos mais firmemente ancorados no que a poesia de língua portuguesa deve ao passado", conforme João Gaspar Simões, que acrescenta "dever-se à fidelidade a essa tradição a incomparável pureza de seus versos". Com isso concorda um outro crítico português, Álvaro Salema, para quem, "em muito poucos poetas da nossa língua, a expressão da lembrança e da melancolia atingiu tão grande pureza, tão límpido delineamento formal e, ao mesmo tempo, tão sensível e rasgada personalidade". Acompanha-os Gerardo Mello Mourão, ao ressaltar que Alberto da Costa e Silva "trabalhou algumas das mais belas formas poéticas de nossa língua e de nosso tempo". Já para José Guilherme Merquior, Alberto da Costa e Silva pertence "à raça dos contemplativos ardentes, que extraem seiva lírica da matéria mais humilde, do gesto mais banal, do momento mais precário".Nisso funda-se uma poesia que Antônio Carlos Villaça considera "refinada e simples, intensa e leve, inocente e sofrida, verdadeira e pura" e "uma vitória permanente da cultura sobre a natureza ou da exigência sobre a facilidade", uma poesia que, para Nilo Scalzo, "pela qualidade, pela contenção, pelo que encerra de beleza e serenidade, lembra os grandes momentos da poesia inglesa". Embora autor de pouco mais de uma centena de poemas, Alberto da Costa e Silva, também ensaísta e africanólogo, é visceralmente poeta.