Unindo ficção, autobiografia e História, esta sumptuosa coleção de textos oferece-nos uma reflexão sobre os variados fenómenos de desaparecimento e destruição.
VENCEDOR DO PRÉMIO STREGA EUROPEU 2020
FINALISTA DO INTERNATIONAL BOOKER PRIZE 2021
Judith Schalansky é uma das mais destacadas autoras da literatura contemporânea alemã e europeia.
«Como todos os livros, também este é impelido pelo desejo de deixar que algo sobreviva, de tornar presente o que está no passado, de conjurar o que foi esquecido, de dar voz ao que é mudo e de chorar o que se perdeu.»
A história do mundo está repleta de coisas que, desaparecidas, destruídas ou simplesmente esquecidas, se perderam para sempre.
Animais, inteiras porções de terra, objetos e construções humanas que vivem agora uma espécie de não-existência, dependentes da imaginação ou da memória para serem resgatados de volta ao presente.
Cada uma das doze histórias que compõem este «inventário» apresenta uma realidade cujas fronteiras entre a presença e a ausência se tornaram ténues ao ponto de se confundirem entre si. Assim, partindo de poucos fragmentos e sempre entre a ficção, a biografia e o ensaio, um quadro perdido de Caspar David Friedrich, uma espécie de tigre há muito extinta, a escrita sagrada de uma antiga religião ou os pensamentos de uma Greta Garbo envelhecida que sonha com um último papel tornam-se janelas para um mundo perdido, uma forma de, com tanto de realista como de visionário, preencher o vazio.
Tradução direta do alemão por Isabel Castro Silva.
Os elogios da crítica:
«(Shalansky) socorreu-se da filosofia, das artes plásticas, da literatura, da história, para criar um objeto único, de uma beleza que resulta do detalhe, de uma espécie de melodia nascida da conjugação minunciosa de cada palavra com a palavra seguinte (...)» — Isabel Lucas, Público
«Um livro surpreendente e encantador» — António Araújo, Público
«Judith Schalasnsky habitua-nos ao estranho encanto da perda, a essa mágica defensiva de se lançar numa contemplação sobre o que à nossa volta reflecte a irremediável ruína de tudo e nos serve de balanço para o nosso próprio impulso de preservação e destruição.» — Diogo Vaz Pinto, Jornal i
«Unindo ficção, autobiografia e História, esta sumptuosa coleção de textos oferece-nos uma reflexão sobre os variados fenómenos de desaparecimento e destruição.» —Financial Times, Melhor Livro Do Ano
«Um livro singular e maravilhoso.» — Júri do International Booker Prize
«Um livro que desafia géneros.» — The Guardian