A propriedade é um roubo! Eis a grande tese deste clássico do pensamento político e a bíblia do anarquismo. Publicado em 1840, foi duramente criticado por Marx, que, no entanto, reconheceu nele o «manifesto do proletariado francês», admitindo, ao mesmo tempo, que a obra o havia convencido da necessidade de abolir a propriedade privada. Precursor do socialismo científico, defensor do federalismo, Proudhon iniciou com este livro um ataque à propriedade, vendo nela a raiz da ganância, da corrupção, da tirania.