A obra de Juan Rulfo influenciou de forma decisiva autores distinguidos com o Prémio Nobel de Literatura, como Gabriel García Márquez e Octávio Paz.
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O seminal Pedro Páramo, de Juan Rulfo, é considerado um dos livros mais influentes, enigmáticos e sublimes da Literatura universal.
Hoje considerada uma Obra Representativa da Unesco e «um dos livros mais influentes do século», a publicação de Pedro Páramo, em 1955, representou um ponto de viragem na literatura hispano-americana e mundial, que ajudou a renovar.
«Álvaro Mutis subiu, a passos largos, os sete pisos da minha casa comum pacote de livros, separou do monte o mais pequeno e curto e disse-me, morto de riso: - Leia isto, carago, para que aprenda! Era Pedro Páramo. Nessa noitenão consegui adormecer enquanto não terminei a segunda leitura. Nunca, desde a noite tremenda em que li A Metamorfose, de Kafka, numa lúgubre pensão para estudantes em Bogotá - quase dez anos antes -, eu sofrera semelhante comoção (...).
A obra de Juan Rulfo influenciou de forma decisiva autores distinguidos com o Prémio Nobel de Literatura, como Gabriel García Márquez e Octávio Paz.
Os elogios da crítica:
«A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» — Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura
«[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suas intuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na#poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» — Octavio Paz, Prémio Nobel de Literatura
«Um monumento da história da literatura.» — António Manuel Venda, Magazine Artes
«[Pedro Páramo] é uma das melhores novelas das literaturas de língua hispânica e provavelmente da Literatura Universal.» — Jorge Luis Borges
«Um dos livros mais influentes do século.» — Susan Sontag
«Pura criação, dessas que fazem perder o fôlego como se o ar ficasse envenenado.» — Hélia Correia
«Uma obra fundamental do século xx. Há qualquer coisa de sublime em Pedro Páramo.» — Público