Ecofenomenologia é desobediência aos processos de domesticação e subalternização necropolítica. É desnaturalização de sentidos previamente dados que cristalizam relações que beneficiam alguns, mas em detrimento de tantas/os outras/os. (…) Este é um livro de desassossego: inquieta, desacomoda, tira o sono, impossibilita continuar vivendo como se vive. Desconforto indispensável para nos des-anestesiar, deslocar, desabituar o nosso olhar acostumado e indiferente aos horrores das vidas dos/as Outros/as, mas também às vozes, ecoepistemologias, singularidades, espiritualidades. (Cristine Monteiro Mattar)