Durante os catorze anos como presidente da Venezuela, Hugo Chávez foi um fenômeno político comparado a Napoleão, Juan Perón e Fidel Castro. A verdade, porém, é que nunca houve um líder como ele. Eleito de forma democrática, reinou pelas telas de TV como um monarca em seu trono, incitou adoração e repulsa em proporções equivalentes e procurou se perenizar no poder por mandatos sucessivos.
Chamado de "comandante" por seus seguidores, ele desafia definições e demanda uma análise cuidadosa. Como um autocrata carismático pôde seduzir uma nação, além de mobilizar uma porção considerável da opinião mundial? Como foi capaz de provocar risos, lágrimas e aplausos? E de que forma ele conseguiu se manter no poder apesar do deplorável estado da infraestrutura e da economia venezuelanas?
"O jornalista irlandês vai longe na análise sobre o papel de líder e sedutor exercido por Hugo Chávez no arrebatador Comandante (...) Ele oferece um relato fascinante sobre a ascensão do líder à presidência em 1999, sua onipresença nas telas de TV e a cuidadosa forma como moldou o chavismo, um fenômeno único na América Latina." Washington Post
"Como em toda boa reportagem, Rory Carroll busca, de forma incansável, entrevistar todos os tipos de informantes, entre simpatizantes de camisa vermelha, adversários políticos amargurados e cidadãos comuns. O resultado é um perfil de Hugo Chávez mais sutil e rico em nuances do que aquele que costuma ser alardeado pela propaganda política." The Independent