Milo não achava graça em coisa nenhuma, mas depois de conhecer lugares incomuns como a terra das Expectativas e a ilha das Conclusões Apressadas, ele conclui: tudo depende de como você vê as coisas. Um pequeno clássico repleto de jogos de palavras.
Só porque não via graça em coisa nenhuma, Milo acaba fazendo uma viagem durante a qual não passa por nenhum lugar-comum. Ele conhece, por exemplo, uma cidade cuja economia se baseia na produção e no comércio de palavras. Conhece a Doce Rima e a Razão Pura. Cruza com personagens um tanto desagradáveis: a Dúvida Atroz, a Desculpa Esfarrapada... Tem contato com uma figurinha cuja família é especializada em pontos de vista: "Meu pai prevê as coisas, minha mãe revê as coisas, meu irmão entrevê as coisas, meu tio vê o outro lado de todas as coisas e minha irmã Alice vê o que existe por debaixo das coisas". Nessa história em que o arquiteto Norton Juster usa jogos de palavra para mudar as idéias de lugar, Milo, o garoto entediado, não tem como não ver as coisas de outra maneira.
Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1999, categoria tradução/jovem