No auge do Holocausto, 25 jovens prisioneiras do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau desenharam, cortaram e coseram elegantes peças de vestuário para as mulheres da elite Nazi. Um trabalho que, esperavam, as salvaria das câmaras de gás.
Este salão de moda, denominado Ateliê de Alta Costura de Auschwitz, foi criado por Hedwig Höss, a mulher do comandante de Auschwitz e funcionava a poucos metros de distância do bloco de interrogatórios onde se torturavam prisoneiros. Das mãos destas 25 jovens saíram maravilhosas peças de roupa que fizeram brilhar as senhoras da elite nazi em Berlim.
Quando a historiadora Lucy Adlington se encontrou pela primeira vez com Bracha Kohút, a última costureira sobrevivente, sentiu a história ganhar vida. Com base numa investigação aprofundada, em arquivos, em entrevistas à última costureira sobrevivente e aos familiares das restantes prisioneiras, a autora conta-nos a história inspiradora e tocante de As Costureiras de Auschwitz. Os laços de amizade que uniam estas corajosas mulheres não só as ajudaram a suportar as atrocidades que sofreram, mas também a ter um papel ativo na resistência do campo.
Lucy Adlington expõe a ganância, crueldade e hipocrisia do Terceiro Reich e oferece um novo olhar sobre um capítulo pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto.