«Hoje, os intelectuais não são nem odiados, nem vilipendiados, nem sequer verdadeiramente fustigados, como na época do caso Dreyfus, dos anos 1930 ou da guerra da Argélia. E escusado será dizer que, mesmo que o seu narcisismo sofra com isso, eles atravessam uma crise branda, velada, como que abafada.» Bernard-Henri Lévy, o sempre polémico líder do movimento dos «novos filósofos», responde à crise do intelectual com este texto-programa que expõe os sintomas da doença e desenha a nova figura do intelectual, insistindo na necessidade do compromisso.