Mia Couto volta a um género literário que pratica com reconhecida mestria desde a sua primeira obra em prosa, a coletânea Vozes Anoitecidas, que a Caminho publicou no já longínquo ano de 1987. O Caçador de Elefantes Invisíveis recolhe sob este título, que é também o de um dos contos antologiados, as belas histórias que a revista Visão vem publicando mensalmente. Aproveitou a oportunidade para lhes dar uma demão, mais ou menos intensa aqui e ali, e presenteia-nos com um livro que está à altura das melhores obras que neste género se escreveram.