Mesmo durante a Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill continuou a refugiar-se na sua casa de campo para pintar; John Kennedy, durante a crise dos mísseis em Cuba, isolava-se nos jardins da Casa Branca; a adolescente Anne Frank encontrou no seu diário a paz possível durante os seus últimos dois anos de vida. Essa procura do silêncio, da quietude, é uma necessidade tão antiga quanto o ser humano. Qualquer pessoa confrontada com a pressão do quotidiano, seja artista, empresário ou atleta, se quiser perceber a realidade, tem de criar um espaço.