"Em Dono do tempo, o protagonista, um homem obrigado a se manter isolado em seu apartamento, se coloca diante de perguntas que exigem respostas urgentes: Como usamos nosso tempo nos dias de hoje? Adianta termos à disposição todo o tempo do mundo se não estamos prontos para enfrentá-lo? Será que estamos prontos para sermos donos do nosso tempo?
Neste conto inédito, Bruno Fontes mostra como a solidão forçada pode ser capaz, quase em paradoxo, de reaproximar as pessoas. Algumas relações talvez já estivessem em quarentena muito antes do vírus, e foi necessária uma devastadora pandemia global para que enfim se compreendesse o real significado da palavra "companhia"."