O homem sem qualidades é um romance inacabado, constituído de três partes, do escritor austríaco Robert Musil. A obra foi publicada entre 1930 e 1943.
O livro, considerado como um romance filosófico, é ambientado nos últimos dias do Império Austro-Húngaro e mostra, em muitos momentos, dissertações alegóricas sobre diferentes temas e sentimentos humanos.
Apesar de o romance ter por volta de mil páginas (a depender da edição) e não focalizar efetivamente nenhum tema específico, dá particular ênfase aos valores da verdade e da opinião, bem como ao modo como a sociedade organiza as ideias.
É considerado como uma das principais obras do modernismo e um dos mais importantes da literatura alemã do século XX. Foi incluído na lista "Os 100 livros do século" do jornal Le Monde e na lista dos 100 melhores livros de todos os tempos, segundo The Guardian, sendo a única obra escrita por um austríaco a integrar a a lista.