Em 1975, no Campeonato Mundial de Boxe de Pesos-Pesados disputado em Kinshasa, Zaire, Muhammad Ali encontrou-se com George Foreman no ringue. O génio de Foreman assentava no silêncio, na serenidade e na astúcia. Nunca tinha sido derrotado. As mãos eram o seu instrumento, e «ele mantinha-as dentro dos bolsos como um caçador guarda a sua espingarda no respetivo estojo de veludo». Juntos, os dois homens fizeram da história do boxe um encontro explosivo de duas mentes brilhantes, duas vontades de ferro e dois egos colossais.