Para Paul Singer, a economia solidária está firmemente ancorada numa ambição de superar o capitalismo e é encarada nestes textos como um espaço que incorpora as tradições democráticas e emancipatórias do cooperativismo, do mutualismo, do solidarismo democrático e do associativismo popular. Singer tem aqui um olhar crítico, mas fraterno, sobre os protagonistas que integram os movimentos sociais que nela desaguam, distinguindo os que, para ele, exprimem com plena fidelidade os seus valores, inscrevendo-se assim sem ambiguidade numa trajectória.