Imagine que está sentado na montra de uma loja, ligado a uma espécie de detetor de mentiras que mede as suas respostas emocionais. É uma situação embaraçosa, certo? Agora imagine que repetem a experiência com um adolescente. Nesse caso, os valores disparam, o jovem chega a tremer de ansiedade. Porque enquanto um adulto tem uma clara noção do “eu”, o adolescente ainda está a formá-la, e o que os outros possam pensar dele assume proporções de pesadelo. A experiência acima foi conduzida por David Eagleman, a grande estrela das neurociências.